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De acordo com uma das minhas queridas amigas, doutorada em Ciências Farmacêuticas, com estágio na Casa Chanel (sou do melhor que há, na área das amizades), a cosmética sofre de forma brutal em tempos de crise, com um número de vendas reduzido e raquítico, havendo contudo, e curiosamente, determinados produtos cuja procura se torna desenfreada.
Em 1983, e nos anos logo imediatos, embora se tenha tornado avassaladora a quebra de transacções na área, levando mesmo ao desaparecimento de produtos intermédios (os topo de gama continuaram a embelezar as raparigas endinheiradas), verificou-se uma elevadíssima ascensão na procura de batons!
As vendas dispararam. Os pequenos sticks coloridos contornavam a crise enquanto preenchiam os lábios das moçoilas.
Segundo a mesma fonte, em 2011/2012 os estudos revelam uma queda de consumo na área da cosmética ainda mais acentuada do que a antecedente e detecta-se novamente uma acentuadíssima focalização num produto que eleva de forma clara as suas cotas de vendas.
Dos lábios passa-se às unhas. É o verniz a estrela do momento.
Já não temos um sorriso colorido, talvez porque tenhamos finalmente compreendido que só quem tem as unhas protegidas, consegue tocar as guitarras certas.