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Há subliminares desejos que esporadicamente assomam à superfície do quotidiano corriqueiro, escoados, atenuados, pelo controlo que exercemos sobre a impulsiva e destemida vontade latente de belicismos.
Esta tontura, e a tentativa de a dominar, reflectem-se na procura e no fascínio que sobre nós exerce a imagem guerreira dos aviadores da II Grande Guerra.
Os blusões, que são memória da época, reprodução actualizada dos bravos do pelotão, de couro forrado e quase impenetrável, trespassam os dias gelados de todos os Invernos.
Perto deles, ouvimos sempre tocar um piano em Marrocos e o murmúrio ardente que nos garante para toda a eternidade:
- We always have Paris.
São perfeitos.