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A Gaffe não vai fixar a atenção na rapariga da imagem. Parece ser do tipo adorei, adorei, adorei, mas é o preto que fica bem com tudo. É reconhecidamente esperta, porque de outra forma não trazia apenso aquele matulão divinal que desperta em qualquer das nossas cores e feitios a vontade de o ver solitário e triste, de coração partido e pronto a ser mimado, abraçado e consolado.
Somos meninas más quando se nos depara um prodígio masculino, repleto de matelassé em tons suaves, protegendo peitorais que imaginamos de volume firme e consistente, abdómen rijo e bruto, sulcado pelas ondas de um ginásio, coxas de embondeiro e braços de tenaz que aperta até nos fazer saltar de tontas as maminhas, pertença de uma lambisgóia que, apenas por milagre, o traz à tiracolo.
Somos mazinhas. Desejamos em surdina que a vitoriosa pindérica se enfie no buraco negro que, em sonho, lhe abrimos no caminho e concluímos de imediato que o matulão fantástico é daqueles que acreditam piamente que a Divina Comédia é um musical de La Féria.
A inveja é muito feia! Geralmente é servida a ferver e queima-nos a língua.