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Sempre me habituaram a amar o Douro. Os socalcos e as vinhas, a gente valorosa e sofrida e as cores maduras que inebriam a paisagem quando se aproxima o final do Inverno e a terra sorve e absorve e respira as cores tintas e quase sombrias que apoiam o surgir da Primavera.
São estas tonalidades que encontro nesta imagem e a mesma sensação de robustez, vigor e temerária sobriedade das terras de um rio portentoso e belíssimo.
Encontro desta forma a confirmação do que sempre considerei verdade insofismável: Um homem bonito, basta. Um homem que nos traz histórias, que nos reporta a paisagens e que nos transporta a lugares de esplendor cativo ou ignorado, apenas porque passa ou por nós espera encostado ao despertar de imaginários latentes e subtis, subitamente é o perfeito.