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Uma rapariga sente que, todas as vezes que depara com jovens noivos da Santa Madre Igreja, a atracção pelas longuíssimas batinas e alvos paramentos a leva à tentação de traçar rotas e de rumos que a levarão ao fogo (neste caso, do Inferno).
Somos pecadoras quando o proibido se cruza com o nosso desejo desde o primeiro tempo paradisíaco. A sedução do interdito recolhe em nós, raparigas espertas, terreno fértil e arranja sempre forma de eclodir.
A coragem (e sublinhemos que a coragem é, como diria a minha santa avó, o cagaço* de armas na mão) de rasgar as películas que nos separam do que nos atrai, leva-nos ao uso subtil de elementos que nos trazem o aroma do embargado, do obstruído ou do tolhido.
A fantástica blusa da imagem traz o perfume dos juvenis nubentes sacros que nos corredores de um latim granítico, abrem breviários, iluminam altares, acendem pavios e dispersam incenso.
Sentimo-nos abraçadas pelas suas orações mais reservadas.
A fabulosa saia, invoca-me, de modo surreal e pouco razoável, os estranhos aventais maçónicos, sabe Deus porquê!
Questões a discutir com a turma mais garbosa de seminaristas.
*Pardon my french