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De volta ao Verão e, repetindo-me, de volta à interessantíssima aliança do blazer e dos calções.
Assumo que, desta vez, não hesito. O azul é perfeito, a cor e as pernas do rapaz que se adivinham fazem com que a minha santa avó me repreenda e refreie os meus libidinosos pensamentos com um olhar reprovador atirado para dentro da minha consciência.
Há pequeníssimos pormenores que me fascinam. Os óculos com um travo vintage, o colarinho da camisa que desdiz a rigidez aflitiva de Lagerfeld e que entrega ao conjunto uma brisa atraente de estudada negligência, a gravata traçada com o discreto gancho de metal baço e a textura sóbria dos tecidos, fazem-me render por completo, apesar de continuar a pensar que um saco gigante, se o portador tem a envergadura do Marques Mendes, se arrisca a abalar toda a harmonia e a nos fazer duvidar de quem transporta o quê.
Um must em tons de azul, para pousar no ouro das nossas noites quentes e estreladas.