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Hesitantes em relação ao que calçar na noite de festejos de Ano Novo, todas as raparigas espertas se podem socorrer, tal como o fez Sebastian Errazuriz, das memórias que os amantes lhes deixaram, calçando as experiências que tiveram sob a forma que a criatividade lhes fornece.
As peças, acompanhadas de brevíssimas histórias de relações partidas, apesar de divertidas, podem parecer ligeiramente absurdas e vagamente idiotas, mas aproveitam o que de mais interessante sobra destas caminhadas: a capacidade de olharmos com humor o que nos resta quando ao falarmos em pares nos referimos apenas aos sapatos.
A vantagem desta opção é que, se o quisermos, podemos ter uma colecção de sapatos que fazem a de Imelda Marcos parecer raquítica. E não adianta tentar arrasar a nossa falta de tino ou juizinho com as moralidades costumeiras. Por norma quem nos considera promíscuas tem assustadoramente menos e pior sexo do que nós.