Em terra, todos os marinheiros são pertença do porto onde pousou o seu navio.
Podem prometer as viagens que quiserem à bolina de ventos e das bússolas do desejo, com a arte de marear em toda a vela, que todas as suas âncoras afundam no mar das mãos de uma mulher.
Tu mulher que me dás porto de abrigo nos teus seios decotados e fazes das tuas pernas as amarras. Sim tu mulher que me proteges da tempestade e me deixas fundear em ti! Hoje deixa-me naufragar no teu corpo e amanhecer à deriva do teu prazer...
Mulher, deixe lá o Senhor descansado que enquanto o menino aqui estiver não precisa que mais ninguém lhe valha (desculpa a ousadia mas provocas-me o pensamento e a palavra!)