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Há imensos, nós sabemos.
No entanto, este acessório (ou adereço), dado o pouco uso que dele se faz, tornou-se um objecto obsoleto, quase condenado e anacrónico.
É, contudo, um objecto belíssimo e contribui para a imagem fleumática do homem que se quer irrepreensível e que assume a dificuldade extrema de tornar um chapéu o coadjuvante perfeito de um charme que resiste ao tempo.
Em qualquer estação, o chapéu é passível de criar um envolvimento apelativo e entrega ao portador a sombra de algum mistério, a minúscula gota de enigma, suficientes para despertar a vontade incontornável de descobrimos o que esconde.
Nem sempre a descoberta é razoável, mas a primeira impressão marca a diferença e, para uma rapariga esperta, os segredos desvendados deixam de se referir na agenda.
Não é aconselhável a jovens imaturos, que os usam como se fossem vasos de noite (diria a minha santa avó) e a homens mais largos do que altos, que se tornam uma espécie de cogumelos anões e, não raras vezes, indigestos.