Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
(Thom Browne)
Não perguntem! Creio que nenhuma de nós saberá responder com lucidez á pergunta que terá de morrer sem resposta clara e esclarecedora que nos interpela e nos constrange quando coloca em causa o extraordinário apelo erótico que trespassa este amontoado de pormenores fabulosos.
Não se consegue racionalizar! Não vale a pena.
Não sabemos, nós, raparigas cultíssimas, se é a rispidez das tatuagens, a nudez dos pés aparentemente torturados pela combatividade dos sapatos, a leveza dos pequenos e inesperados apontamentos de cor que tornam bastante parisiense a aspereza do conjunto ou se apenas enlouquecemos perante a saudável e robusta imagem de um flaneur, romanticamente vadio, que nos atira, com a brutalidade que existe no que é frágil, a possibilidade de imaginarmos o que queremos.