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Os joelhos são a perdição de uma rapariga esperta!
Nunca nos contentamos com os que temos. São demasiado ossudos, fazendo-nos parecer um aglomerado rochoso capaz de fazer tombar no vácuo qualquer alpinista ou planos e desérticos, transformando-nos em gorduchas e roliças mocinhas dos anos 20.
O corte da saia que colmatará esta maníaca sensação é solução quase tão perigosa como o problema. Se não conseguirmos aguentar a tubular, justa e travada peça, tornamo-nos uma espécie de sopeiras recatadas ou pudicas catequistas de província.
Há, contudo, forma de contornar a tragédia e de nos vermos perfeitas de saia travada e de joelhos tapados.
A solução está naquilo que a acompanha.
A imagem de Audrey Hepburn, neste exacto caso, não pode ser ignorada. Ninguém com Hepburn usou saias travadas com tanta distinção, entregando-lhes o estatuto de peça de eleição das mulheres em que a elegância é uma forma de viver e, consequentemente, inseparável do estar.
O uso de saias travadas, cobrindo o joelho, é arriscado, mas é, talvez pelo risco, uma das maiores aventuras do gurada-roupa feminino. Usemo-las com parcimónia e saibamos escolher os sapatos que não a aniquilam (os pumps são assassinos) e as peças que as fazem cintilar (camisolas de gola alta e manga curta são perfeitas).
Depois é só passar pela Tiffany's, beberricar um chá e escolher um colar de pérolas discreto.