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Encontram-se no mercado uma quantidade absurda de óculos – óculo como diz a minha fornecedora – destinados a entregar aos homens uma distinção razoável e uma aparente seriedade intelectual digna dos correctores e dos banqueiros que ainda se recordam do que foi ser yuppie.
São objectos destinados aos chamados pitosgas, mas que contribuem significativamente para coadjuvar uma imagem que não é isenta de prestígio e de algum charme. Normalmente de armação de tartaruga, complementam condignamente qualquer indumentária mais formal.
Segundo informação suspeita, porque recolhida junto de quem os vende, as armações de metal estão ultrapassadas e o último grito é dado pelo possante e seguro acrílico gordo e assumido.
A gritaria excessiva costuma convencer os que apresentam um aparelho auditivo mais sensível, mas, pelo sim, pelo não, suponho que não é despropositado colocar a hipótese de aliar o útil ao agradável, colocando as vossas dioptrias sob a protecção de exemplares como o da segunda imagem que representam a aliança entre o semi-cegueta e o veraneante de olho em riste, pronto a catrapiscar o que lhe é alheio longe da mira da respectiva lady.