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Reconheço que não sou grande apreciadora de adereços usados nos pulsos masculinos. Admito algemas, em ocasiões especiais e festivas.
Há, no entanto, a possibilidade de alargar esta limitação quando as pulseiras masculinas são usadas de forma quase desafiadora, contrabalançando com algum arrojo a ousadia discreta e reservada de um conjunto clássico e disposto a fornecer ao dono um aspecto de cavalheiro respeitável.
São detalhes que devem ser pensados com rigor, conta e medida, tendo em consideração que as contas coloridas no punho e os seus volumes devem obedecer à medida do risco que o homem quer correr.
A discreta ousadia de uma burguesia sofisticada permite um ligeiro e perverso boicote ao rigor dos clássicos e não contraria a elegância do conjunto.
Se o homem conseguir usar no pulso uma pulseira aparentemente proveniente de um universo que não é o habitual e costumeiro, que nos traz uma linguagem diversa da que se espera do resto do conjunto, far-nos-á suspeitar que, por baixo do corte impecável do fato Gucci, há a um subtil aroma a Indiana Jones.
O apelo é quase sublimado, mas funciona lindamente.
Basta evitar que os pulsos chocalhem.