Oh, pá! Agora fiquei mesmo furiosa porque me terem atirado para fora do tapete dos finalistas, mas, lá diz esse fabuloso povo, vale mais tarde do que nunca...Gaffe, já me arrependi de ter votado em si, que a concorrência é muito saudável, mas, menos!
:)
De Gaffe a 22.11.2018 às 11:18
É um anexo!
Um anexozito abandonado que há lá em casa. 'tá a ver a cornija com um passareco todo torcido? Aquilo corre o risco de desabar a todo o instante.
A Gaffe não ganha, mas vinga-se.
De Gaffe a 22.11.2018 às 11:37
Só espero que sirvam frios.
De Gaffe a 22.11.2018 às 11:32
A propósito do seu texto de hoje - que não se pode comentar ... -, devo dizer que não acredito em ninguém que diz "treuuuze" e "fizestes". Não leio nada de quem escreve um romance a insultar uma toxicodependente: o "Madrugada suja".
Nem todas drogadas descuram a higiene.
Confesso que a minha opinião acerca de Miguel Sousa Tavares tem mudado bastante ao longo do tempo. Costumo dizer que a idade não traz só rugas e cabelos brancos. Gosto de pensar que também aporta alguma sabedoria.
Houve uma altura em que o escutava com bastante mais atenção, apesar de ter conhecido algumas pessoas que com ele privavam e me asseguravam que estava enganada em muitas coisas. Tenho o "Madrugada Suja" a ganhar pó, à espera de vez para ler, apesar de já ter saído há bastante tempo, por isso, não conheço, ainda, a obra. Mas, sim, continuo a ler as crónicas semanais, ainda lhe reconheço inteligência, em algumas questões, mesmo quando não concordo. Nunca me tinha apercebido do "fizestes", mas, na verdade, leio-o mais do que o ouço.
De Gaffe a 22.11.2018 às 12:07
Acho-o demasiado pedante, presunçoso e com demasiadas certezas para a idade que tem, embora lhe reconheça inteligência.
O problema é que ter a certeza de que se é muito inteligente, muitas vezes é porta escancarada para o embrutecimento.
Deixo de ouvir imediatamente quem diz "treuuuuze" e "fizestes". É defeito meu.
(Também não suporto homens que pintam o cabelo ou usam capachinhos. Não é o caso, mas fica registado.)
:)
Estou mais descansada. Pensava que só eu é que tinha uma enormidade de defeitos e que não gostava de capachinhos. O pintar do cabelo, mesmo num homem, já não me oferece tanta repulsa, a não ser que tenha madeixas ou nuances, que nunca percebi bem a diferença...
De Gaffe a 22.11.2018 às 12:55
Um homem que pinta o cabelo, é como uma fúria que vem escrita num papel. Não acreditamos, quando a vemos.
Um homem de cabelo pintado não merece a minha mais ínfima confiança, porque até a ele mente.
Percebo. O homem despejou ali uma data de tinta, em ambos os sentidos.
(Os homens da minha vida não pintam o cabelo; um, não tem idade, os outros, nunca precisaram. Podemos reservar às mulheres alguns pecados, certo?)
De Gaffe a 22.11.2018 às 14:21
Podemos reservas às mulheres alguns pecados, sim.
Mas este, prefiro evitar.
Todas as mulheres que já partiram da minha vida tinham cabelos brancos, luminosos, parecia que havia um conto de fadas preso em cada fio.
A minha mãe tem o cabelo grisalho, cada vez mais alvo, cada vez mais límpido, cada vez mais doce.
Todas as mulheres têm o direito de conservar o tempo tal como ele é e como quer passar.
Tenho saudades de todos os cabelos brancos que me aconchegaram a vida.
São as verdadeiras recordações, as que valem a pena:)
De Corvo a 22.11.2018 às 16:01
Se fosse só aí.
Também mente quando na companhia das elegantes, morre de sufocação a encolher a barriga.
De Gaffe a 22.11.2018 às 16:16
Nem todos, nem todos.
Há os que apenas pintam o cabelo e acreditam que assim o resto fica bastante juvenil.
De Sarin a 25.11.2018 às 03:27
Concordo com as reticências da Gaffe após aquela frase deixada cair como que fino lenço de renda: "que não se pode comentar". Fiquei várias vezes com as reticências presas nos dedos e na garganta, angustiadas no debate impossível... mas terá as suas razões, pronto, e desculpo-lhe o que não é da minha competência desculpar. (Espero que nada como o que está na base do apelo ao voto da Gaffe; também tive disso, noutra plataforma, e não me conseguiu mudar a forma de comunicar mas obrigou-me à denúncia por assédio.) Mas se reconsiderar... (vê? cá estão elas!)
De Gaffe a 25.11.2018 às 09:56
:)
Eu entendo as razões da impossibilidade de permitir comentários. São tantas às vezes que apenas expomos o que somos e outras tantas o que pensamos, sem qualquer necessidade de ouvir argumentos, contra ou a favor, sábios ou tontos!
É evidente que a razão do meu "apelo" tem fundamento. Existe um, ou uma hater - aposto que é uma menina - que de vez rm quando me atira pedacinhos de lama. No entanto, tenho-a já como um querido e mimoso bichinho com um certo mau feitio que vai guinchando cada vez menos. Chega a ser uma fofa de tanto esforço que faz para acertar no alvo.
De Sarin a 25.11.2018 às 12:45
São muitos os motivos, sim, digo eu que durante anos rabisquei qualquer pedacito de papel que encontrasse apenas porque as palavras rompiam a pele sem pedirem resposta.
Tenho alguns fofinhos desses - o meu primeiro destaque nos Blogs Quentes foi conseguido por unzinho, que é como quem diz "um sozinho". Mas geralmente fazem a festa noutros blogues e não no meu - fui, aparentemente, muito convincente quando expliquei porque os publicava... Mas quando numa plataforma de discussão apenas controlamos as threads que iniciamos e nos dedicamos essencialmente a habitar threads de opinião em jornais, descobrimos que os fofinhos são gremlins e que as nossas palavras têm, em qualquer lugar (todos, ao que vi), o poder da água após a meia-noite - o próprio Freddie Kruger tentou detê-lo, mas só as forças do Império... entretanto, ganhei muita experiência a lidar com fofinhos :)
Todas ganhamos, certo? Felicidades com a sua quiduxa ;)
De Gaffe a 25.11.2018 às 19:35
Apagam-se as vontades, como se extingue uma hora. O tempo acaba por nos ensinar que apenas o segundo é felicidade. Num segundo, deixa de ser importante a gota de água no fio de nada dos gremlins.
De Sarin a 25.11.2018 às 21:09
Acima de tudo, depende de quão fortes nos sentimos para arrostar com tais bicharocos. Como nasci numa Segunda-Feira 14, tenho-me aguentado às Sexta-Feiras 13 que me atentam :)
Mas, cuidado!, habituarmo-nos à suja ternura de tais fofurecos pode bem levar-nos a Estocolmo; há que lhes retirar a boleia antes disso.
Porque não é engano o que a Gaffe diz: num segundo.
De Gaffe a 25.11.2018 às 22:47
E há dias em que somos e nos sentimos de uma fragilidade imensa.
Concordo consigo, mas é curioso que o inverso também pode acontecer e o avião para Estocolmo ter apenas a fofura como passageira.
Creio que a ternura, a suja, oferece bilhete apenas aos que a usam na bagagem.
De Sarin a 25.11.2018 às 23:01
A obsessão é obcecada, sim :)
E enquanto nos banharmos em água pura bem podem os gremlins chapinhar... às urtigas, minha cara, às urtigas porque o que lhes rareia é chá. Para a digestão, o de urtigas é muito bom.
De Gaffe a 26.11.2018 às 10:59
Já não há chá que possam engolir. Já só conseguem ler o que deles resta, como videntes de feira trafulha.
De Sarin a 26.11.2018 às 11:10
Assim lhes acertou na glote, aos pequeninos? Ah, valente Gaffe :)
De Gaffe a 26.11.2018 às 19:05
Nem isso. Acertam sozinhos, nem é necessária a minha intervenção.
:)
De Sarin a 26.11.2018 às 19:21
É tão bonito, vê-los engasgados de dentes presos na vingança fria e dura - e se servida pelos próprios em magnífico buffet, então, é situação quase mimosa.
Para mimosa falta-lhe acontecer durante um brunch, que margaritas não caem bem antes das 17h e espectáculos desses só até às 16h.
De Gaffe a 26.11.2018 às 19:29
E nunca de "vestido até aos pés".
;)
Gaffe, Sarin, dois espaços (entre mais alguns, em registos diferentes) que me habituei a seguir com imenso agrado (embora, não há muito tempo, porque, apesar de o meu blog ter (creio que) dois anos, não sou uma menina muito dotada em "novas" tecnologias e demorei bastante tempo a conseguir "seguir" qualquer coisa).
As minhas razões têm algo de cobarde e não cabem neste espaço que é da Gaffe, e não meu, pelo que, seria despropositado, até abusivo, falar sobre elas aqui. Mas, pela consideração que tenho pelas duas e pelos outros que me lêem e que, aparentemente, são mais do que eu pensava (obrigada!), vou tentar libertar-me dessa fraqueza minha. Pouco a pouco.
(Em minha "defesa", ou talvez não, já tive caixa de comentários...)
De Gaffe a 26.11.2018 às 11:05
Eu sei que teve uma caixa de comentários.
:)
Entendo claramente o que omite aqui.
Sarin e o seu blog são, como sabe, duas das minhas leituras obrigatórias. Tornaram-se muito depressa imprescindíveis, embora os tenha descoberto há muito pouco tempo.
Agrada-me tanto que por vezes passem por aqui!
De Sarin a 26.11.2018 às 11:07
O ritmo é todo seu, minha cara, e quem reticentemente lidou reticências durante este tempo certamente esperará pela re-inauguração, que é como quem diz reabertura, do seu espaço :)
Pela minha parte, agradeço-lhe as visitas e lamento que sejam silenciosas, mas com o embalo talvez o seu som chegue também ao meu burgo? Faço votos para que sim.
E, sim, devo à Gaffe um pedido de desculpa por tal invasão temática - mas foi ela que deu o mote ;)
De Gaffe a 26.11.2018 às 19:28
Não são visitas silenciosas. São visitas que de pasmo e estando se calam. A admiração é muitas vezes uma rapariga tímida.
E a timidez é muita vezes confundida com arrogância...
De Gaffe a 26.11.2018 às 21:16
Mas, por favor, acredite, não é o meu caso. Sobretudo quando se trata de si e de Sarin.
Sou que sou arrogante, mas sei ajoelhar-me tímida perante o que reconheço excelente.
Jamais a arrogância está ou estará presente quando me aproximo de vós.
No que me diz respeito, exagera, manifestamente. Mas, como consigo sempre ser muito desajeitada a "defender-me" de si, retribuo tudo o que me diz, com enorme sinceridade. É um prazer poder vir aqui.
Continuação de uma boa semana.
De Sarin a 28.11.2018 às 23:51
Mas a confusão está nos olhos - porque, quero dizer, um pingo de racionalidade e uma pitada de sensibilidade impedem julgamentos que tais, portanto só mesmo fracos sentidos para assim confusos.
É certo. Mas ambas, mesmo em doses moderadas, são sacrificadas à urgência dos ditos...
De Sarin a 28.11.2018 às 23:46
Não mereço tal admiração, mas aceito a censura implícita a esta desavergonhada gata vadia que ronrona por blogues alheios.
De Gaffe a 29.11.2018 às 12:06
E eu que devia ronronar por tantos, que me fico a miar apenas por tão poucos!
De Sarin a 29.11.2018 às 12:16
Sei que os gatos são territoriais, mas emancipemo-nos! Quero dizer, emancipem-se, porque se me emancipar mais de alley cat passo a alien no meu próprio burgo :)
De Gaffe a 29.11.2018 às 14:30
"Desterritoriorzemo-nos" então.
;)*
De Sarin a 29.11.2018 às 14:51
Sento-me, ou aguardo de pé? Assim poupar-me-ei ao erguer para o aplauso, mas impõe-se que não tarde... e que eu páre e me sente para actualizar postais, os que lá andam estão em garrafas boiando há dias :D
De Gaffe a 29.11.2018 às 15:25
Sejamos então marinheiras, ou pescadoras, tanto faz. Há garrafas no mar prontas a recolher e desvendar.
Não tenho nadinha para vestir... não devo poder comparecer :(((((
De Gaffe a 22.11.2018 às 12:57
Não tem importância.
Ficas comigo. As duas todas nuas a ver passar os eleitos.
;)
De Corvo a 22.11.2018 às 13:08
Acho que ninguém se vai importar com isso desde que não se esqueça de usar aquele célebre colar.
Isso sim! É imprescindível!
E duas gotinhas de Chanel n.º 5... isso arranja-se ;))))
De Gaffe a 22.11.2018 às 14:22
NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
Eu odeio o Chanel n.º 5. Enjoa-me tanto!
Também não é dos que mais aprecio, mas ideia aqui era apenas usar uma frase icónica ;))))
Escolhes tu o perfume então, confio a minha pele ao teu bom gosto :))))
De Gaffe a 22.11.2018 às 15:22
Rush - Cartier (frasco vermelho) para ti. Ninguém o consegue ignorar e jamais ignorarão uma mulher que tem a coragem de o usar.
Eu uso o meu.
:)
Arrasamos.
Desconheço. Eu gosto de perfumes fortes, intensos e marcantes, se esse deixar rasto, está aprovadíssimo :D
De Gaffe a 22.11.2018 às 16:13
Então, Rush é o perfeito para ti.
(frasquinho vermelho... )
De Corvo a 22.11.2018 às 15:56
Pois eu ia dizer-lhe que não me enoja nada, nadinha o nº5 dessa coisa e muito ao invés, e portanto não perdesse a embalagem e se virasse para o Russo, Rusch, essa coisa aconselhada pela Gaffe, mas lamentavelmente por um lado e felizmente por outro, não posso ir e portanto vá ao evento como quiser, ou lhe der mais jeito.
Isto porque consultei as minhas finanças e constatei que estou teso. Mais tesinho que um carapau esturricadinho. Fiquei tão eufórico que desta vez é que era enricar num ápice, que subscrevi as obrigações do Verdão até ao último cêntimo..
Portanto é isto. Tristeza por não ir, felicidade nos pináculos pelo promissor avenir.
De Sarin a 23.11.2018 às 02:05
Até ao último não terá sido, caro Corvo, que por lá ficaram mais para serem adquiridos...
De Corvo a 23.11.2018 às 12:35
De facto até ao último não foi, estimada senhora Sarin. Refreou-me o discernimento ganancioso.
Guardei alguns para subscrever o próximo, a fim de pagar este, seguramente com juros mais vantajosos. :)
É que ver sem aprender nem vale a pena viver. :))
Cordiais saudações.
De Sarin a 23.11.2018 às 13:53
Subscrevo. As suas palavras, estimado Corvo, que destas obrigações entendo pouco: não percebi ainda quem ficou obrigado e quem ficou agradecido, veja bem o verde que estou nestas coisas... mas aguardo por azuis amanhãs, passivos dias que passarão sem algazarras. Ou passarões? Desculpe, ando confundida com a gramática e com as concordâncias em graus, géneros e números...
Cordiais Saudações :))