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A Gaffe é rapariga bem capaz de se espalhar redonda no lamaçal imenso em que se tornam as polémicas surgidas por declarações minorcas de figuras mais ou menos públicas.
Sabe, é evidente, que é uma gigantesca perda de tempo e talvez por isso fique por vezes - infelizmente menos do que o aconselhável - a aguardar a pacificação das vozes, sossegada no seu pequeno e enfezado canto, e, quando tudo parece menos exaltado, acaba timidamente a balbuciar que a cansativa Câncio soa sempre como o hino do Livro das Revelações lido através do sistema sonoro de uma estação de caminhos-de-ferro, por uma reitora já de certa idade usando ceroulas de chita.
Já Maria Leal faz suspeitar que vive como se tivesse sido um rato numa encarnação passada ou espere vir a sê-lo numa futura.
Nada de importante.
Dois catrogas - que saudades deste ministro tão fofo! - numa praia de nudistas peludos.