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Conheci, ao longo desta longa passeata, pelo menos três tipos de comentadores anónimos que se distinguem de forma clara uns dos outros.
É evidente que o primeiro grupo não pode ser considerado danoso – muito pelo contrário. É constituído por pessoas que não subscrevem qualquer rede social e que não tutelam qualquer blog, mas que consideram interessante fazer o favor de acompanhar esta rapariga desequilibrada e opinar acerca das tolices que vai escrevinhando, usando um petit nom, ou deixando em branco, por defeito, a sua assinatura. São anónimos de uma amabilidade, gentileza, educação e absoluto bom gosto que - concordando, ou discordando -, contribuem para a elevação do espaço - tarefa a todos os níveis hercúlea. São acolhidos comme il faut, pois que as suas características, como é bom de ver, não são - nem de longe, nem de perto -, aquelas que são apanágio dos grupos que se seguem.
A eventual inconveniência dos dois últimos é directamente proporcional à facilidade com que insultam e cospem para o chão esquecendo que o piso conspurcado não é o meu, é o deles.
O segundo bouquet tem como expoente máximo os anónimos que passam por estas avenidas deixando invariavelmente um rasto de baba nauseabundo. Não chegam a ser insultuosos, porque não chegam a ser visíveis. Há que lhes atar ao cachaço um osso qualquer, para que pelo menos o cão brinque com eles. As suas hemorragias verbais não são completamente imundas, não estão na base da degradação moral, não são abominavelmente degeneradas. O raquitismo mental destas criaturas torna-as invisíveis. Não incomodam.
O terceiro grupo é de mais difícil trato. É impudente e infame. É um nicho com olhos de um porco que nunca olham para cima; com o focinho de um porco que gosta de esterco; com o cérebro de um porco que só conhece a sua pocilga e com o grunhir de um porco, que só grita quando dói. Estas criaturas abrem a boca de porco, colmilhosa e horrível, e deixam sair tudo o que pode encher de nódoas a roupa lavada.
Não têm forma, não têm cara, arrastam uma estrutura cartilaginosa, sem ossos, inconsequente e viciosa, mal equipada e insegura. Tornam-se protótipos de gente pequena.
São circuncisados mentais e deitaram fora a parte errada.
Foi precisamente por ter sido assediada por um representante desta última tribuneca - que parece saber tudo acerca da minha vida sexual e com ela fantasiar no escuro da toca onde se masturba -, que passei a usar a possibilidade que o Sapo me dá de restringir os comentários, mesmo correndo o risco lamentável de excluir aqueles que me seriam queridos, ou enriquecedores.
É que escreverem que sou uma puta mal cheirosa (...) que tem uma obsessão por pilas (...), é uma terrível mentira.
Toda a gente sabe que uso Narciso Rodriguez!