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Mais misteriosa e de proporções gigantescas - mas desta feita compreensíveis - do que a tese de mestrado do senhor deputado que se demitiu e que já entrou no túnel negro do esquecimento, é a recorrente situação em que me vejo a perguntar o nome a alguém que está na minha frente.
Tendo em conta que não está acompanhado por vivalma, torna-se extraordinária a resposta dada pelo meu único interlocutor de ocasião que escancara os olhos e parece recear um inquérito conduzido pela STASI.
- Como se chama?
Esta é a questão dúbia, capaz de acordar suspeitas e tremores.
A resposta é sempre intrigante.
- EU?! …
Chego à conclusão que o meu interlocutor acredita que o que realmente quero saber, desesperada, é o nome do intervalinho pequenino de tempo entre o seu espanto expresso num EU esbugalhado e o balbuciar do seu nome.
Tenho a certeza que existe.