Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Habituei-me a ver o rapagão a mastigar ao pequeno-almoço uma mistela colorida de pequenas bagas enrugadas.
Depreendi tratar-se de uma colecção de cereais que o homem triturava sem apoio de qualquer outro ingrediente que amenizasse o barulhinho estaladiço que se faz sentir no aconchego do lar. Despeja uma quantidade substancial na mão e vai debicando com uma serenidade que me causa alguma irritação, tendo em conta que não encontro motivo nenhum para tal beatitude.
Quando toda saltitante decidi provar, o rapagão iniciou-me nesta portentosa aventura matinal. Deve-se apenas despejar uma quantidade que se consiga suster na palma da mão - compreendi então porque é que o homem despeja meio saco - e ir mordendo as bagas misturadas na boca.
Tentei.
A primeira mordida foi tão azeda que pensei que finalmente ia ficar com o cabelo liso!
O rapagão ralhou. Tinha de as misturar.
Misturar bagas é comigo.
As bagas de Gogi, as bagas Inca e as amoras brancas foram devidamente abanadas e juntas na boca são absolutamente divinais!
A Föld que produz estas trituradas a frio ou liofilizadas maravilhas, é portuguesa! Também produz sumos detox que incluem coisas estranhas, mas ninguém é perfeito.
É bom que experimentem. Podem crer que bagas destas não se encontram por todo o lado e, como todas as raparigas sabem, mais vale ter duas bagas na mão do que ver o pacote a passar.