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Nada há mais irritante do que um homem que oferece a uma rapariga macaquinhos infantis, bonequinhas, carteirinhas com a Minnie estampada, quadrinhos com florinhas de massa cor-de-rosa, fitinhas do cabelo com rosinhas espetadas e toda a parafernália de tolices que fazem as delícias da pequenada com um pipi tradicional.
Fica sempre a pairar uma sensação estranha. Procuram recompensar a mãe.
Acontece que existe Tilda.
Sei pouquíssimo acerca da criadora desta maravilhosa boneca. O que recolhi pode ser consultado aqui, mas não é representativo.
Tilda é uma série de bonecas artesanais de um bom gosto irrepreensível.
Nada em Tilda é deixado ao acaso. Os pormenores são cuidados, são retocados, são esmiuçados, são o elemento primordial na construção desta alongada criatura que se transforma numa das mais doces, ternas e empáticas bonecas de todas as infâncias.
Há rendas, botões, pespontos, flores minúsculas, chapéus, gorros, casacos, carteiras e uma miríade de minúsculas estrelinhas de cores pálidas e suaves que torna difícil escolher a nossa eleita.
Tilda é sem dúvida a antítese da parvalhona da Barbie e, exactamente por isso, faz da infância que tiver a sorte de a possuir uma belíssima recordação de conto de fada.
Mas rapazes, lembrem-se que, apesar de tudo, continuamos a preferir que nos ofereçam pérolas.