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A polémica foi medíocre, mas acabou por despertar a nossa atenção.
Michelle Obama.
Independentemente da sua tão invocada elegância, discutível como é normal, porque a noção de elegância é de tal forma subjectiva que a atribuição do estatuto é contestável, a senhora Obama assustava um pouco.
Dizem as más-línguas, que como sabemos são demasiado interessantes e interesseiras para nos podermos dar ao luxo de as ignorar, que esta mulher foi uma primeira-dama reservada, seca no trato, prepotente e dominadora.
Seja.
O facto de parte do mundo cor-de-rosa a ter começado a tratar por Michelle O, por analogia com outra O, não há motivo ou razão lógica para a aproximar da famigerada e elegantíssima Jackie.
Michelle foi e é incontestavelmente diferente.
Não teve como é evidente o allure francês que foi mantido durante toda a vida pela Kennedy-Onassis mas em contrapartida manteve um gabinete seu - muito capaz e de importância capital -, na Casa Branca.
Entre uma elegância compulsivamente consumista, uma fotogénica oscilação entre a depressão e a discreta euforia própria dos neuróticos bem controlados, e uma elegância que advém da notória inteligência de quem acompanha, impulsiona, fortalece e até mesmo substitui o seu Presidente, nós, raparigas espertas, por muito que nos custe, escolhemos a segunda, mesmo que isso assuste os cor-de-rosa pouco habituados a ver o topo do mundo ocupado por uma mulher de cores diferentes.