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A Gaffe fica bastante surpreendida com o chinfrim provocado por blogs que se dedicam a publicitar de forma clara ou encapotada determinados produtos recebendo em troca benesses simpáticas. Não entende também a indignação motivada pela descoberta da existência de uma equipa que orienta e administra um blog que abandonou o conceito tradicional destes recantos para se transformar numa página onde é possível alugar espaço para publicidade.
Não é de todo condenável que determinadas marcas considerem proveitoso usar um blog com visibilidade como veículo de disseminação, assim como não aceitável originar uma revolta cibernética por haver gente que aceita a proposta e que se preocupa em cumprir o que lhe é exigido com o apoio de outros profissionais.
Esta, chamemos-lhe assim para não maçar, flexibilidade funcional, característica dos blogs, é de louvar. É tão maleável como os intervalos do telejornal do canal 1 e não nos imobiliza o dedinho que controla o comando da TV ou o ratinho do PC.
A Gaffe confessa que assiste pacificamente à proliferação e ao sucesso deste tipo de estratégia empresarial que tem em conta o valor de um toque pessoal, de um leve sabor a intimidade partilhada, de uma boa dose de empatia caseirinha e de uma cumplicidade bastante interactiva com o consumidor, para nos fazer esbardalhar contra os produtos que quer vender.
Não são ofensivos e não são de sujeitar ao tribunal da inquisição que trazemos sempre dentro.
São os blogs naperon.
Alguns até são giros!
Os donos colocam em cima o que acham por bem e nós só olhamos para eles se quisermos.