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Voltemos a ler, pois que é imprescindível que tomemos consciência dos labirintos que de tão primários se tornam apenas sucessivos becos sem saída.
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O adultério da mulher é uma conduta que a sociedade sempre condenou e condena fortemente (e são as mulheres honestas as primeiras a estigmatizar as adúlteras) e por isso vê com alguma compreensão a violência exercida pelo homem traído, vexado e humilhado pela mulher.
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Uma mulher adúltera é uma pessoa dissimulada, falsa, hipócrita, desleal, que mente, engana, finge. Enfim, carece de probidade moral.
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Não surpreende que recorra ao embuste, à farsa, à mentira para esconder a sua deslealdade e isso pode passar pela imputação ao marido ou ao companheiro de maus tratos.
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Ricardo Serrano Vieira, advogado de Neto de Moura - que se acaba de citar - e seu eventual defensor nos casos em que as opiniões surgidas de quase todos os cantos e esquinas relativas aos acórdãos do juiz, foram consideradas ofensas e atentados à dignidade e ao bom nome do seu produtor, comenta, no dia 01 de Abril de 2018 - no século XXI, portanto - uma crítica faceboquiana da esposa a uma iniciativa - mais ou menos totó - das Capazes, com uma opinião absolutamente imaculada:
- Lambedoras de cri… dá nisto.
A senhora sua mulher considerou o comentário do senhor seu marido merecedor de um emoji sorridente.
Há labirintos que são becos sem saída. Às vezes aquilo que se encontra nos caminhos é apenas a forma de os fechar e de acompanhar os que por lá se perdem.