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A Gaffe não atribui grande importância ao facto do inglês de Catarina Furtado ser desenrascated. Foi pena ter cometido o erro de pensar em português, traduzindo depois para a língua de Sua Majestade. No entanto, apesar de alegadamente - o que a Gaffe correu para conseguir encaixar esta palavra, dava um trilho paisagístico! – deslumbrante, apesar da sua poderosa presença e indiscutível beleza, a rapariga não foi esperta. Teve um ano para se preparar e descurou o que a condena agora, arriscando a parecer uma vamp com dificuldades de locomoção linguística. Não basta ser a namoradinha de Portugal, há que evitar encarnar a Miss que bamboleia as ancas para enganar o enrolar da língua.
Sílvia Alberto disfarçou o mesmo desatando a gritar sempre que lhe era entregue a tocha, como se a plateia fosse composta por surdos - há razões para se suspeitar que era.
Filomena Cautela - esfrangalhada aqui, provou que num registo diferente do ali tratado, se portava comme il faut, bastando a sua invulgar genica para aguentar o alarido medonho que explodia em fogo de artifício mal a interpretação se esbardalhava aos gritos.
Daniela Ruah, depois de assustar com um allure vagamente cavalar, convenceu. É competentíssima e estranhamente bonita.
A Gaffe não responde aos idiotas ingleses que se indignaram com a performance do Herman, porque tal permitiria que continuassem a falar.
As cançonetas apuradas possibilitam considerar a portuguesa uma das mais agradáveis, o que constitui um milagre e coloca Salvador Sobral no galho dos parvos iludidos.
A Gaffe acaba de comentar o Eurofestival.