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Troco agradibliíssimas, embora breves, impressões com um novo amigo - que teve a gentileza de ouvir esta exigente rapariga no que concerne ao assunto -, acerca do pretenso erotismo que se escreve.
O que parcamente foi dito torna de aço o que sobre o tema tinha como certo.
O erotismo é também, e sobretudo, a inteligente insinuação do que no inconsciente nos é comum. Talvez por isso, raramente esteja ligado a imagens estereotipadas. O estereótipo é uma das mais básicas formas de comunicação e apenas exige a inteligência da síntese mais básica e a abrangência do banal. Para que exista erotismo, é preciso que o pensamento esteja presente, não como força redutora ou generalizante, mas como elemento capaz de tornar único e individual, mesmo subjectivo, aquilo que existe numa imagem arquetípica.
De contrário é apenas um soco no escuro que de tão fácil, falha sempre o alvo.