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O conceituado jornal assume-se surpreendido perante a resistência, a durabilidade e o relativo sucesso de um governo apoiado por dois partidos ditos populistas, adversos à União Europeia e inimigos do euro.
A Gaffe surpreende-se perante a surpresa do Financial Times.
No momento em que o seu querido Paulo Portas submergiu - emergindo na área da construção civil -, depois do arremesso do boomerang da geringonça; no instante em que o seu tristonho Passos se tornou apocalíptico, anunciando de trompa e de trombas uma hecatombe dantesca; no segundo em que Cristas fez miminhos na Assembleia oferecendo ao governo presentinhos de brincar, que a Gaffe compreendeu que o sentido de humor de António Costa facilmente se tornaria uma canoa a flutuar nas águas chocas que ficaram.
Não é de todo necessário que se encarne a perfeição unida das três graças para que se conste no catálogo da exposição, nem é essencial que as bruxas shakespearianas profetizem a largada da floresta de Birnam para que os filhos de Banquo sejam coroados.
Às vezes basta um sorriso encantador para minimizar o medíocre.