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A Gaffe começa a considerar maçador que, no aconchego da sua caixa de correio, lhe digam que é fútil, oca, vazia, tonta e superficial, embora sinta que tal colecção de epítetos possa conter alguns que não deixam de ser repetidos.
A Gaffe sempre soube que era apenas um balão repleto de ar.
Nunca prometeu ser um reflexo da Humanidade trágica, ou a compenetrada tragédia da galáxia por onde parece vaguear sem qualquer dose de pensamento crítico.
A Gaffe jamais se apresentou como ícone do raciocínio analítico ou influenciadora e representante inata de causas quebradiças que borbulham por baixo das saias de assessores de amores, clamores e glamores fracturantes e nunca disponíveis fora de horas.
A Gaffe nunca teve nada para dizer.
A Gaffe nunca ambicionou ser mais do que, nas garras da futilidade, um estampido inútil que não perturba em demasia o sono dos que justos vão bufando as brasas dos mais renhidos fogareiros do saber dizer.