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A Gaffe fez uma aposta.
David Cameron, Primeiro-Ministro de Sua Majestade Betty II, decidiu propor que sejam deportadas todas as muçulmanas a residir em Inglaterra que não aprendam inglês custe o que custar e rapidinho. Dos muçulmanos não há notícia. São as burkas e os véus não poliglotas que causam transtorno.
Por um lado, a Gaffe considera uma medida ajuizada que António Costa deveria adoptar, deportando a inglesada vestida de hippie que no Algarve a viver há mais de vinte anos, vai sobrelotando a lota à procura de feishe - única palavra portuguesa que conseguem pronunciar. Muniam-se os algarvios de paus com pregos na ponta para empurrar esta gentinha suspeita que os obriga a falar como o Zezé Camarinha e a esbardalhar nos menus fevers, a tradução das suas boas fêveras.
Por outro lado, a adopção desta medida pelo governo português, para além de implicar a deportação da senhora Directora do Museu de Serralves - que dá entrevistas em inglês para português ver, porque a única palavra portuguesa que conhece é exactamente Saurrrrauva -, obrigaria a uma requisição de transatlânticos, submarinos e paquetes de luxo, despesa incomportável nesta conjuntura.
Por um lado, sim. Por outro lado, não.
A Gaffe ganhou a aposta! Conseguiu imitar Marcelo Rebelo de Sousa.