Às vezes, os incêndios da floresta da Amazónia, a lava incontrolável do Tungurahua e todos os abrasados cataclismos do planeta, são pequenas réstias de memória no café quente de uma manhã que ficou esquecida nos lençóis da véspera.
Lá está o problema do écran! Primeiro só vi a cabeça e os ombros do moço...depois vi o resto. Dei uma gargalhada, feita parva e ficou tudo a olhar para mim e a perguntar o que eu estava a ver.
E de repente já percebi porque é que publicas tantas fotos fantásticas: és uma mulher apaixonada. Dei-me conta que há tanto tempo que andava desapaixonada de tudo. Estou parva de todo hoje!
O que "esvazio" aqui no blog é o excedente de tudo o que tranquei a sete chaves, e vai transbordando. Todos criamos máscaras sociais. Eu sempre tive dificuldade em lidar com as minhas.
Exactamente. Tenho percebido que há que erguer defesas. Naquilo que faço, estar defendida é absolutamente essencial e acabo por levar essas defesas para os outros lados. Apesar de tudo, na área não profissional, como não estou atenta, acabo por viver, sobretudo as desilusões, de uma forma avassaladora. É bastante agressivo.
Estes últimos anos têm sido terríveis. O profissional misturou-se com o profissional e rebentou comigo. Especialmente quando estás com uma pessoa que é o teu oposto: um bloco de gelo. Mas as minhas paixões têm o reverso da medalha, quando me desiludo, fecho-me completamente.
Ali em cima eu queria dizer "o profissional misturou-se com o pessoal", mas creio que percebeste. Acreditas que às vezes me apetecia sentir as coisas de outra forma? Interrogo-me coo é que consigo ser tão racional e tão passional ao mesmo tempo.
Se as palavras são magníficas, o mesmo se pode dizer da escolha das imagens e fotografias. É tão agradável este tipo de humor :) Votos de um bom domingo.