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A Gaffe podia ser simpática e citar o dito que nos informa que interessa a magia, não o tamanho da varinha de condão, ou que os homens não se medem aos palmos.
Seria consolador e tranquilizante para os nossos queridos que se medem apenas com palmas.
No entanto, a Gaffe lamenta dizer que quanto maior é a prometida magia que um homem supostamente consegue criar, maior a expectativa que se acrescenta a tanto esperado malabarismo. Uma rapariga anseia sempre que salte um valentão bravio, potente e imponente da cartola - que se remexeu com uma perícia de fazer corar Madame Bovary -, e não o branco e delicado coelhinho das delícias do Natal de propaganda infantilóide.
Segundo estudos recentíssimos - e com o rigor costumeiro -, existem uns limites confortáveis e espaçosos que registam a elasticidade da dita, não humilhando - quase - ninguém. Concluiu-se que a varinha de condão dobra sensivelmente o seu tamanho quando quer fazer magia - embora também possua flexibilidade suficiente para dobrar outras características.
Ficamos esclarecidas.
Se o mágico possui uma varinha dentro dos valores indicados quando outros mais altos se levantam, pode - não se dirá ficar descansado, porque seria um desperdício de talento bruto -, procurar a cartolinha que lhe sirva.
Se fica aquém, o menino tem sempre a hipótese de comprar um Maserati
Para desconforto da Gaffe - que gosta de se deslocar em grande estilo -, o seu rapagão, em consequência do dito, só tem direito a um Smart fortwo!