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Não é segredo que na Copa a minha selecção favorita sempre foi a da Alemanha.
Todos vestido por Hugo Boss, todos belíssimos rapazes, organizados, implacáveis, tenazes, interligados, metódicos e por aí fora, que de adjectivos estão estas avenidas cheias.
Como é evidente, tornar-se-á em triunfo sem que para tal precise de sambar. Nada menos se espera de um grupo unido de super-atletas com uma noção perfeita de coesão e de espírito de equipa primorosa e inteligentemente bem treinada.
Agora o que me intrigou significativamente foi a C., quando o Mundial se espalhou na mesa como um dominó de reformados, declarar com alguma solenidade a preferência pelo Brasil na Final do Campeonato, fazendo-o disputar o troféu com a selecção do Mónaco.
Bem sei que a C. não é criatura de grandes chutos e que os tacões dos seus Manolo Blahnik dificilmente se confundem com pitões, mas fazer entrar em campo uma equipa derrubada de modo arrasador para enfrentar uma outra que é inventada, é digno de um samba principesco.