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You must remember this
A kiss is just a kiss, a sigh is just a sigh
The fundamental things apply
As time goes by
(…)
it's still the same old story
A fight for love and glory
A case of do or die
The world will always welcome lovers
As time goes by
A Gaffe acorda a cantarolar uma das mais belas canções que se escreveram.
Não se sente a Bergman, de rosto redondo, enevoado e de olhar soturno envolto em lágrimas, porque fica esbardanhadamente arrepiada quando percebe que vai ter de se enfiar num avião.
Depois entende a súbita mudez de Armstrong quando fica atónita perante o redemoinho que coloca o beijo de Daniel Carriço a Ivan Rakitić (ou vice-versa) nas parangonas de todos os jornais.
As reacções divergem de jornalista para jornalista. Vão desde o coma induzido pelo beijo, ao choque anafilático, passando por recalcamentos da libido de rabo de fora, ciúmes inflamados e bênções melífluas e maliciosas.
A Gaffe sempre pensou que todas as vitórias e todas as derrotas se deveriam festejar com um beijo na boca. O beijo relativiza o universo inteiro. Fornece-lhe a humildade do saber vencer e minimiza a rugosidade do fracasso.
Tudo devia começar por um beijo daqueles.
A Gaffe lamenta os pobres jornalistas que fazem de um beijo daqueles, cerne de notícia.
They never had Paris.