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Decidi adoptar uma criança.
Dentro de algum tempo por estas Avenidas saltitará o Gui.
Não é um projecto original. Foi maravilhosamente inventado por Luís de Sttau Monteiro e perfilhado com perícia por um amigo que agora mo entrega com a promessa de me ajudar a cuidar do petiz quando a traquinice me arrasar os nervos.
O Gui é um rapazinho comum, minúsculo, muitas vezes infeliz, curioso, incompreendido, espantado com o mundo que interpreta de acordo com as ferramentas que vai descobrindo sozinho, rodeado de adultos que o deixam confuso, embora arranje sempre explicação e razão para uma espécie de surrealismo pacóvio, de parolice primária, que atinge o seu pequeno mundo e que resolve com a eficiência e com a eficácia que a idade lhe traz.
O Gui frequenta o 1º Ciclo e tem o que é usual chamar-se algumas dificuldades de aprendizagem, apenas porque ninguém percebeu que o Gui explica o Universo inteiro - e os aquários que ele contém -, com os lápis de cor que esconde nos olhos.
O Gui só gosta do Natal, porque é no Natal que se esquecem dele.
O Gui é ruivo e é apenas uma personagem inventada que vai viver aqui.
Vai chegar em breve.