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Felizmente que neste planeta a estorricar de gente parola e pobre, ainda sopra a brisa do irrepreensível bom gosto e da mais refinada sofisticação.
A Gaffe exulta ao saber que por entre a imundície criada pela falta dos candelabros da educação e de berço das pessoas pobres, cintila o mais refinado dos diamantes brancos, capaz de encolher de humilhação o agora vendido por Isabel dos Santos.
A Gaffe congratula-se ao reconhecer que ao lado de Gustavo Santos - o guru das pessoas sem posses -, a figura que adquire uma dimensão de superior importância é Paula Bobone - a Anna Piaggi que o país merece.
A Gaffe admite que sempre viu Bonone como uma espécie de tola.
Enganou-se.
A Gaffe lê o que consta do anúncio da sua obra de regresso:
Com o passar do tempo, e até aos dias de hoje, tudo mudou e sobrevieram outras realidades. O pessoal doméstico passou a apresentar contornos totalmente diferentes e a sua ligação às casas passou a ser uma profissão.
Hoje, cabe à dona de casa imprimir o toque do seu estilo, cuja elegância deve ser marcante.
"Domesticália" é a arte de receber, de sentar e de servir. Uma narrativa interessante sobre o funcionamento da profissão dos empregados domésticos, que certamente irá valorizar e contribuir para o respeito destes profissionais.
Não é fabuloso?
Há gente que devia ser canonizada.
A Gaffe só espera que as imbecis que posaram para a fotografia da capa, não se atrevam a dar um empurrãozito no balde para onde a Bobone trepa mesmo quando não tem uma corda ao pescoço. Há gente pobre - pessoal doméstico, na sua maioria -, que não sabe ler e, como é evidente, vai ignorar as páginas da bíblia.