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O exercício teve origem na Dinamarca, mas foi repetido na Suécia e na Noruega.
Crianças entre os cinco e os dez anos foram incumbidas de colocar num recipiente de vidro todas as bolas azuis e cor-de-rosa espalhadas num compartimento. No final receberiam uma recompensa.
Os rapazinhos e as rapariguinhas levaram muito a sério a tarefa proposta e em breves instantes todas as bolas estavam recolhidas.
Não se verificou em nenhum momento preferências de cor. Quer as meninas, quer os meninos, escolhiam as bolas que mais próximas se encontravam para depois se dirigirem às restantes.
No final do jogo foi entregue a recompensa. Um recipiente em vidro, transparente, com guloseimas.
Os rapazes receberam-no cheio, as meninas receberam um com metade das gomas e dos rebuçados que tinham sido entregues aos companheiros.
O espanto que despertou esta discrepância foi igual nos dois sexos.
Perguntaram a razão desta diferença. Disseram-lhes que as meninas recebiam menos exactamente porque eram meninas.
As crianças reagiram perplexas e indignadas. Os rapazinhos desataram a retirar guloseimas dos seus recipientes, depositando-as nos deficitários. Um menino recusou mesmo receber a recompensa, entregando-a revoltado ao adulto e o mesmo aconteceu com uma rapariga de seis anos que se levantou, pousou o vidro no chão e tentou sair da sala. Um outro virou o recipiente que continha as bolas que ambos tinham recolhido, espalhando-as de novo no chão. Os rapazes recusaram falar com o adulto, olhando-o desconfiados e mesmo assustados. As raparigas mantinham-se calmas, mas era notória a indignação e a repulsa que sentiam pelo acontecido e sobretudo pelo responsável do que consideraram absurdo e incompreensível.
Na Dinamarca, na Suécia e na Noruega os resultados do jogo foram idênticos.
É capaz de não ser possível obter os mesmos resultados nos outros cantos do mundo.
Os nórdicos são muito picuinhas, não são?