Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
- Cala-te, minha vaca, que eu arranco-te a pedra dos dentes à chapada!
- Porca! atreve-te a tocar-me e até ficas sem a cabeça dos dedos!
É tão reconfortante, no início da manhã e da Avenida, ser brindada com a ternurenta oportunidade de me espantar com a vida!
As duas pequenas que ainda há instantes jogavam à macaca no pavimento da Foz são agora duas rapariguinhas feitas e mimosas.
Quem diria que namoram já?! Parece que com o mesmo, pelo desaguisado.
E basta vê-lo encostado à pedra para compreender as razões que assistem às duas donzelas: de braços cruzados e músculos morenos, de pernas traçada e sorriso macho, encolhe os ombros e bufa entre dentes um fumo fininho, carimbando a cena como inevitável.
Como o tempo passa quando é apenas o tempo a passar!