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Nos pulsos dos homens colocam-se algemas - em situações várias, algumas agradabilíssimas - e relógios.
Convém recordar que não é sustentável andar com o Big-Ben agarrado ao braço. Raros são os que necessitam de cronometrar uma modalidade olímpica e não é obrigatório que o aparelho dispare granadas ou entre em contacto com espiões industriais através de mecanismos complexos que implicam roldanas e rodinhas, botões e ponteirinhos.
As informações acerca do fuso horário que se troca podem ser pedidas amavelmente à comissária de bordo e continua a ser charmoso o modo vintage de acertar horários manualmente.
Portanto, meus queridos, esqueçam as maquinetas potentes, loiras, brilhantes e complexas dos empreiteiros dos Porches e usem e abusem da simplicidade temporal.
Espreitar as horas que passam não implica em simultâneo cronometrar o tempo que se leva a atravessar a rua. Se tiverem de ser atropelados, sê-lo-ão mais depressa se estiverem a tentar vislumbrar o ponteiro certo.
Foto - Rodney Smith