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Esteve privatizado durante mais de três anos. Parado quase outros tantos. Esteve vedado a quaisquer comentários quando se tornou público por escasso tempo. Surge agora aparentemente completo.
Pertence ao homem que me ensinou a escrever. A forma como uno as palavras, está repleta da sua influência e da sua inacreditável capacidade de domar - de chicotear? - as frases.
É meigo e agreste. Mau e bom. Grande e pequeno. Silencioso e eivado de ecos. Grosseiro, bruto, e ao mesmo tempo de uma delicadeza e sensibilidade incomensuráveis. Umas vezes provocador e ácido, outras tantas maleável e frágil. Umas vezes agressivo, bélico, maldito, outras vezes afável e pacífico, terno como a noite. É puro e sujo ao mesmo tempo. Genial e medíocre. Ansioso, inquieto, angustiado e em simultâneo sereno e tranquilo.
É o meu lugar de abrigo. O meu Santuário. O meu lugar seguro.
Minhas senhoras e meus senhores,