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Há lugares onde ficamos presos para sempre. Como se quiséssemos ou como se fosse esse o nosso fado. Como importasse muito ter um chão, um céu ou uma árvore.
Há lugares onde acordamos sempre por mais longe que seja a nossa terra agora.
Há lugares imutáveis dentro dos nossos olhos, cegos nos caminhos que não temos.
Há lugares onde a água corre e onde morrem árvores e nascem depois árvores que vão depois morrer por onde passa a água.
São os lugares que nos estancaram o peito no instante em que soubemos que o nosso chão, as nuvens e as árvores que morrem por onde a água escorre, são apenas os braços dos abraços que perdemos.
Vamos para dentro.