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Fui invadida por um torjan supostamente perigoso, eventualmente dominador, insidiosamente maligno, enganadoramente pacífico.
Ordeno, com uma ligeira pressão numa das teclas, que seja erradicada com breve lança a ousadia torpe do intruso. Correm pelo monitor barras e espaços, piscam as cores em progressões de maioria azul e há linhas que caminham por desfiladeiros até que no final tenho de novo entranhas livres da invasão do bárbaro.
Quando o invasor - mesmo troiano e de disfarce equino - é alheio a nós, basta que haja, ali ao nosso alcance, a tecla da matança, que o vencemos. Mas quando é de nós que chega o invasor e é por nós - e em nós - que é disposto o cerco, não nos basta conhecer o exército que somos, é necessário saber montar cavalos de madeira e ter ao mesmo tempo nas nossas mãos que os erguem, o fogo para os queimar.
Arte viking - 275 A.C.