Tenho uma para a troca: era um homem muito interessante, charmoso, cheirava e apresentava-se sempre bem. Um dia escreveu a palavra "pisicóloga". Este acontecimento traumático aconteceu na minha vida há mais de cinco anos e ainda não consegui ultrapassar.
Ou detéstasos. A imaginação às vezes pode ter estes perigos. Burro, assim burro burro, também não me pareceu que fosse. Foi uma pena. Achei que estava a ser preconceituosa e tudo mas foi melhor assim, um rápido olá e adeus não fosse mais tarde vir eu a necessitar da tal especialidade, pisicologia. Não me ocorreu o latim, confesso. Talvez lhe tivesse concedido mais uns segundos.
Infelizmente acredito. Fico cheia de urticária mas se tens a ousadia de ser prestável e corrigir, levas logo "roda" de maienta (isto se quem escreve estiver num dia soft.
Folga, estudo dobrado, trabalho acrescido, complexos, dependência de terceiros para rever textos e trabalhos, insegurança na escrita do mais elementar comentário, e outras tantas "dores" facilmente menosprezadas. Aliás a folga é recente. A dislexia não.
Compreendo, ou talvez não. É sempre fácil para quem não faz ideia so que se está a falar, alvitrar umas tontices ou sobrevoar o que realmente é sério. Foi o meu caso.
Uma vez disse a uma escritora em ascensão que tinha dado um erro daqueles que arrepelam os cabelos -- até o disse com bonomia e tal, sem ser ofensiva. A moça respondeu-me que a última pessoa que a tinha corrigido tinha sido morta num romance e o o grupo de fãs ainda me insultou pelo meio.
'Maneiras que', a bem da minha paz, nunca mais voltei ao blogue e perdi toda a curiosidade pelo seus livros.