A Gaffe e as avenidas

Se fizermos um esforço, passamos os dias enfiados no ginásio, a comer umas sementes, umas coisas verdes e todas biológicas, a beber batidos com um aspecto esponjoso, mas muito saudável, e a tentar controlar o rabo para não o deixar por aí esquecido e descaído.

No entanto, a Gaffe pensa que a vida não deve ser uma viagem para o túmulo com a intenção de se chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem preservado.

Começa a desconfiar se não será melhor enfiar o pé na poça a torto e a direito; calcar cocó de cão no meio do mato para onde fomos dançar todos nus e ensandecidos; comer aquilo que sabemos que nos vai enfardar até deixarmos de ver a genitália; beber tudo o que nos queima até às hemorróidas; fazer sexo até que o caso dos submarinos fique esclarecido e chegar ao fim e acabar com um corpo completamente gasto, totalmente usado, a antítese da excelente forma física apregoada pela Caras, mas a gritar:

QUE VIAGEM BRUTAL, CARAGO!!!